A parada-toda-show, começou com os Muzzarelas que durante uma meia hora, destilou um clássico atrás do outro com refrões poderosamente capazes de grudar na mente tipo Chemical warefare in my stomach, Musshroom tea e We rock you suck; em seguida subiram os brasilianeses do Violator e que parada sinistra, o que foi aquilo, trash metal muito competente, veloz, cheio de bate cabeça porra-caralho-perfeito, nunca tinha visto os caras ao vivo e carlho-porra que foda!!!; Depois deles vieram os americanos do WarCry e porra-caralho-puta-que-o-parui (de novo!!!) harcdore-crust-old-school-rock-and-roll da porra velho, Estados Unidos é foda, tenho uma teoria tosca que acredita nas bandas de lá, rola uma técnica ali ou sei lá o que – mas voltando - o vocal era um alemão gigante com uma camiseta do Rattus que sem falar uma palavra, dissecou no grito o repertório do seu conjunto tipo ‘pá-pum’ na marra e pronto! A baixista tinha uma palhetada muito cruel, muito perfeita, a banda que tinha saído de Salvador e batido em Campinas de carro chegou em cima da hora, fez um show perfeito e saiu do palco direto pra uma partida de xadrês entre o vocalista e o batera ‘no jardim da boate’. Comprei o vinil deles e logo mais vou ouvir; por fim sobe ao palco o Municipal Waste que soltou ali seu repertório, com bastante competência técnica, carisma e piadas fanfarronas vindas na maioria das vezes da boca do guitarrista. Saímos de lá umas três e cacetada da manhã, comemos um sanduíche, passamos pela estrada mal assombrada novamente e as 5 e tanto da manhã cama!!!! Algo muito doido que eu percebi na noite, foi a total falta de público jovem no recinto, sobravam mechas de cebelos brancos, entradas, barrigas e outras características do gênero pré meia idade. Cadê você jovem???
Por Quique Brown
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