29 de janeiro de 2013

Grateful Dead


Quer conhecer mais sobre rock? Fique atento às resenhas do Sr. White, que a coluna publicará ocasionalmente. Esta é a primeira. Aproveite!

Grateful Dead- 1967




Grateful Dead originalmente não era um psicodélico. A banda foi montada em 1965 em San Francisco. Até esse período as apresentações refletiam as influências do guitarrista Jerry Garcia, mesclando folk e bluegrass. Com a entrada de Phil Lesh (baixo) adotaram o equipamento elétrico, formando um conjunto chamado “The Warlocks”. A era do LSD ajudou a banda a incorporar um som mais moderno.

Devido a uma canção, cujo tema era o funeral de um mendigo, Jerry Garcia mudou o nome do conjunto para Grateful Dead. No final desse ano eles assinam com a Warner.

Lançado em 1967, o LP infelizmente, não poderia trazer em uma gravação de estúdio, toda psicodelia apresentada em suas experiências ao vivo. Sob a direção de Dave Hassinger, que já havia produzido Jefferson Airplane, o álbum foi gravado em Los Angeles. A dificuldade em recriar o improviso musical que marcava as performances ao vivo, bem como a falta de ajuda das rádios, não impulsionaram o disco a alcançar uma posição de destaque na parada.

Utilizando material de suas apresentações, o disco apresentava as raízes e influências da banda, tanto nas canções próprias como em suas releituras como “Beat It Down The Line”.     

O único single derivado do álbum consistia em “Golden Road” e “Cream Puff War”, lados A e B respectivamente.  Merece destaque um cover de Sonny Boy Williamson “Good Morning Little School Girl”, bem como a bela “Viola Lee Blues”, uma faixa de 10 minutos, em que se misturam o balanço e a agressividade necessários para uma boa “viagem”.

Sr. White




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