Durante todo o final de semana o
projeto Memórias Vivas Bragantinas ocupou a cidade com intervenções dos
artistas Gustavo Godoy, Diogo Granato de Lilian Amaral. A ideia era provocar o
questionamento sobre o que é patrimônio e fazer a população refletir a
respeito.
Na sábado pela manhã, Gustavo Godoy esteve na Praça
Central com uma banquinha trocando memórias por camisetas. A condição para
ganhar o brinde era ser bragantino, ou morar em Bragança, e contar uma
história, memória sobre sua vida ou a cidade. Para Gustavo, a grande intervenção será, num
dia qualquer em Bragança, encontrar pessoas andando pela cidade usando a camiseta
‘Eu sou patrimônio cultural de Bragança Paulista’. “De fato as pessoas
(bragantinas) também são tão patrimônios de Bragança quanto os imóveis e
tradição”.
Lilian Amaral espalhou pela
cidade adesivos com as frases “Patrimônios somos nós” e “o que é patrimônio
para você”. A intenção de Lilian foi mobilizar e engajar as pessoas tornando-as
agentes da memória presente. “Todos vão ficando indiferentes, vão perdendo a
ligação com a identidade da cidade e tudo vai se tornando igual, vão virando
cidades genéricas. Precisamos ativar os lugares, criar uma resistência,
dessacralizar o que é arte, trazer a produção de conhecimento para perto das
pessoas, instiga-las a olhar o cotidiano”.
Diogo Granato apresentou
performances de dança-teatro e parkour pela cidade. a ser definido. A ideia de
não divulgar o horário e o local específico era a de para surpreender os
bragantinos com algo realmente inesperado. Diogo improvisou diante do que
encontrou e performances durante os trajetos, na rua, mas tudo sem programação,
conforme os espaços e situações que foi encontrando.
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