9 de fevereiro de 2015

Metal on metal


O último dia de Janeiro trouxe à Bragança Paulista a edição 2015 do festival Grito Rock, um dos festivais mais importante da América do Sul. A cidade já se encontra neste circuito do festival há alguns anos, mas desta vez o estilo privilegiado foi o "metal".  


A tarde se iniciou com um grande público "headbanger" já no local para o primeiro show, fato que não acontecia em outros eventos realizados no mesmo espaço. Os garotos do Nuclewar (antigo Nuclear winter) mostraram a veia do nova geração influenciados principalmente pelo thrash metal oitentista, com um quarteto em real ascensão musical. Os espectadores se alegravam com covers que eram executados. 
 

Foto: Rogério Araújo

O Clan of Madness entrou no palco logo depois, com seu heavy metal tradicional com linhas melódicas. O quarteto mostrou que estava afiado com músicas do seu álbum. O espaço era tomado cada vez mais de fãs, obviamente do Iron Maiden, vindos de inúmeras regiões próximas à cidade. Há muitos anos na estrada e velho conhecido dos bragantinos, o Holder of Souls fez seu set elaborando alguns clássicos do metal.


 
Até então esta era a sequência de apresentações mas, muitos não contavam com a participação de Thomas Zwijsen, guitarrista da banda de Blaze no exterior, que executou canções clássicas do Iron Maiden, apenas em violão. Contando com a colaboração dos fãs presentes as músicas foram cantadas em uníssono, havendo até uma versão para Deep Purple. 





Esse foi um intervalo para um suposto descanso,para a entrada da atração principal. Bayley adentrou ao palco pouco antes das 21h e, logo na primeira canção, já incitou os fãs para que o acompanhassem no coro. O som que ecoava das caixas transmitia a ótima qualidade musical do que se via no palco. Blaze agradecia desde o início aos fãs pela presença e era nítida a felicidade dele ali. 


Houve espaço para tudo: canções do Maiden, fase solo, músicas como "Kill or destroy" e "Soundtrack of my Life". A banda que o acompanha é brasileira, integrantes do tributo ao Iron Maiden, e se mostrava afiadíssima. Entre uma e outra canção as rodas se abriam, em certos momentos houve tentativas de invadir o palco, mas foram em vão.




É certo que Blaze já não é mais um jovem e também não comete estrepolias como o "eterno vocalista" do Maiden mas, de fato, impressiona pela sua postura de frontman simpático e ainda potente nos seus vocais.  


Sim, teve a hora de "Virus", uma das marcas registradas à frente do Iron. Já se passavam mais de uma hora de show, quando tudo se encaminhava para o fim e Blaze convidou Thomas para interpretar "Fear of the Dark". E nada mais justo do que encerrar com um dos clássicos de sua fase na Donzela de Ferro,"Man on the edge"! Finalizando a noite, o Grito Rock mais metal de todos, agradou a maioria e deixou rastros para uma nova juventude 
 


German Martínez 

https://www.facebook.com/rarozine 

http://rarozinerecords1.bandcamp.com/releases 


Um comentário:

  1. blaze humilde sempre,não é tão performatico quanto paul d"anno,nem canta tanto quanto o bruce,mas deixou sua marca registrada no iron maiden..

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